Abrir uma empresa nunca é fácil.
Se não bastasse a fase de elaboração do projeto, a pesquisa de mercado e a
definição de um plano de negócios, o futuro empresário ainda tem que tomar a
difícil decisão de investir seu dinheiro até que consiga um investidor ou mesmo
um financiamento para o custeio. Mais complicado ainda é saber exatamente como
e onde investir.
Essa fase inicial precisa ser muito bem arquitetada, já que a aplicação
correta de recursos, principalmente quando conseguidos por meio de empréstimos
e financiamentos bancários, pode ser o que vai determinar a sobrevivência do
seu empreendimento nos primeiros anos.
Segundo o IBGE, muitas micro e
pequenas empresas fecham as portas antes mesmo de completaremo primeiro ano de
existência, principalmente por problemas ligados ao planejamento financeiro.
Nas primeiras fases do negócio é fundamental ter uma mentalidade conservadora e
colocar na planilha apenas os gastos essenciais para que a empresa possa
funcionar. Para auxiliá-lo à respeito desse tema, listamos os principais
investimentos que devem ser feitos por startups e empresas de TI para a sua
abertura e o que determina cada um destes custos.
Locação: endereço do espaço de trabalho é necessário em diversas
questões
Qualquer empresário que tenha
formalizado suas atividades, precisa de um endereço fixo que não seja
residencial. Essa é uma exigência da própria lei. No entanto, isso não quer
dizer que você precise exagerar na hora de escolher sua sede. Na fase
embrionária da empresa, normalmente, apenas os sócios e poucos funcionários
trabalham, então uma dica é escolher uma pequena sala ou mesmo optar por um
ambiente coworking, onde é possível dividir o mesmo espaço com outros
profissionais ou empresas.
Um ambiente coworking nos centros comerciais costuma custar entre R$350,00 a R$ 900,00 mensais, dependendo
dos serviços oferecidos no espaço. Já o aluguel de salas comerciais pode variar
muito dependendo da cidade e até mesmo da localização nela, mas é importante
pesquisar.
Hosting e aparelhagem: infraestrutura para o desenvolvimento e operação
Esses investimentos vão desde a
aquisição de equipamentos até a hospedagem do site. No caso dos aparelhos e
máquinas, o empresário tem duas opções: comprar ou alugar. Em ambos os casos,
entretanto, é necessário frisar que, nas fases iniciais de qualquer
empreendimento, o mais importante é economizar. Portanto, nada de adquirir
computadores de última geração ou o serviços de internet mais velozes, caso não
haja necessidade.
Manter uma página atrativa também é
um investimento muito importante, já que hoje os sites são os novos cartões de
visitas das empresas. Além disso, é usado estrategicamente para a validação de
muitos negócios. Nesse caso, além dos gastos com a elaboração do site, inclua
também os custos da sua hospedagem. Para manter uma página no ar, normalmente o
investimento é pequeno – é possível encontrar serviços de hospedagem
compartilhada em torno de R$ 40 mensais. Já a parte de desenvolvimento tende a
varia bastante, conforme a necessidade de sua empresa. Os custos podem ir de
R$5.000 a R$ 30.000, a depender do fornecedor e recursos.
Custos fiscais: a parte burocrática merece atenção
Muitos empreendedores se esquecem do que devem recolher para o fisco na
hora de abrir seu empreendimento. Segundo pesquisa feita pela Firjan, hoje os custo
médio com impostos e encargos a serem pagos na abertura do empreendimento chega
a R$ 2.038, sendo que esse valor pode variar 274% entre os estados. A
legislação é diferente de acordo com cada ente federativo do país, por isso,
para não se enrolar com essas obrigações, é muito importante buscar ajuda de empresasespecializadas em contabilidade nesse momento.
Capital Inicial: você precisará manter uma infraestrutura!
Aqui está a chave do seu negócio nos
seus primeiros anos. O capital inicial de uma empresa é o investimento feito
pelos sócios – ou mesmo por investidores -, que será integrado em ativos da
empresa. Aqui é considerada todos as aquisições em tecnologia, máquinas,
instalações, móveis e utensílios, estoques (caso venda produtos ou necessite
para produzi-los), marketing e até despesas para a inauguração do
empreendimento.
Não se pode esquecer, entretanto, de
formar um capital de giro nesse momento, que será necessário durante toda a
existência da empresa. Cada segmento de negócio terá um cálculo específico a
ser estudado, mas especialistas mais conservadores costumam dizer que os novos
empreendimentos devem ter 70% em giros de capital para custear as despesas dos
primeiros seis meses de funcionamento da empresa, além de mais 50% para custear
os seis meses seguintes.
Empregados e o Pró-labore inicial
Depois de tanto esforço para investir
na inauguração da empresa e impulsionar a visibilidade dela com ações de
marketing – aliás, vale ressaltar que não há necessidade de realizar uma festa
como inauguração. Lembre-se que você está começando e precisará de verba! -,
muitos empreendedores querem logo ver os resultados, ou seja, os lucros
depositados nas suas contas bancárias. É um pensamento normal, mas lembre que
dificilmente sua empresa conseguirá faturar o suficiente para isso nos seis
primeiros meses – a espectativa para atingir o break even é, inclusive,
consideravelmente maior. Por isso, o Pró-labore inicial deve ser conservador
nesse período.
Além disso, na maioria dos casos, é
mais importante contratar um profissional que supra alguma deficiência de
conhecimento dos sócios no início, garantindo a escalabilidade de sua empresa
e, assim, garantir um negócio lucrativo que contribua para um aumento do
salário dos sócios mais rapidamente. Pense nisso com um investimento no longo
prazo, afinal, garantir a saúde da sua empresa significa conquistar seu
descanso no futuro.
E comprove!
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Fonte: Equipe Icontabiliti
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